É fato: com um clima úmido - somado ao agravante de ser uma cidade litorânea, com altos índices de salubridade -, Santos e região possuem fortes características que contribuem para redução da vida útil das cordas de um instrumento. Ou seja, enquanto em São Paulo, por exemplo, elas podem durar meses a fio, na Baixada Santista ficam levemente enferrujadas antes mesmo de completarem três semanas de uso.
Não precisa estar apoiado em nenhuma pesquisa para dizer que, com certeza, a maioria dos músicos santistas se incomoda com o fato. Tanto que muitos me perguntam o que fazer para as cordas terem uma durabilidade maior. E é justamente sobre isso que abordaremos nas próximas linhas.
No mercado há diversos produtos que garantem uma maior “expectativa de vida” às cordas. Um deles é a sílica. Este material absorve boa parte da umidade de pequenos espaços. Portanto, o mais indicado é distribuir três ou quatro saquinhos do produto no estojo de seu instrumento.
Outra dica é utilizar os chamados limpadores de cordas, que podem ser encontrados em várias marcas, como GSH, Dunlop e Planet Waves. Seu valor, porém, é meio salgado, se levado em conta o custo-benefício. Por volta de R$ 25,00.
Para os mais “econômicos”, uma boa opção é sempre passar uma flanela nas cordas - tanto por cima quanto por baixo - depois de tocar o instrumento. Esta ação contribui com a remoção da umidade das cordas, porém, o resultado não é tão satisfatório quanto o uso dos limpadores.
Outra alternativa é passar, a cada 15 dias, uma flanela com poucas gotas de óleo de máquina (tipo Singer). Mas cuidado: esse recurso não deve ser adotado em cordas que recebem revestimento plástico, como as duráveis Elixir (apesar de custar cerca de duas vezes mais do que os jogos tradicionais, é quatro vezes mais resistente contra oxidação; portanto, uma ótima opção). Nestes casos, passe apenas uma flanela seca tanto na parte inferior quanto na superior das cordas.
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