Este texto é dedicado aos músicos mais nacionalistas e que não se importam com a tradição quando o assunto é construção de instrumentos de arco.
A proposta é apontar as madeiras brasileiras que podem ser substitutas de alta qualidade e desempenho às tradicionais espécies utilizadas nestes instrumentos: ébano, boxwood, ácero (maple e átiro) e abeto (também conhecido como spruce).
Para isso, elaboramos uma copilação de vários estudos nacionais e internacionais sobre diversas caraterísticas relevantes de madeiras de todo o globo, como ressonância, densidade, velocidade de propagação do som, elasticidade, grã, mecânica, resistência entre outras.
O resultado é que a biodiversidade brasileira - a mais rica do mundo - de fato guarda verdadeiras jóias sonoras, desde que trabalhadas corretamente.
CASTANHA DE ARARA, SORVA E MARUPÁ
A marupá já entrou no gosto popular, apesar de ser uma madeira estéticamente sem graça. As três madeiras que nomeiam essa retranca podem ser utilizadas no tampo de violinos, violas, violoncelos e contrabaixos sem receios. Assim como o abeto elas possuem grã direita e textura média.
A densidade das madeiras nacionais é bastante próxima à das tradicionais. Enquanto as variedades de abeto oscilam entre 0,40 e 0,43 g/cm³, as exemplares nacionais substitutas variam entre 0,38 e 0,39 g/cm³.
As brasileiras Faveira Tamboril e Morototó também são boas escolhas para o tampo.
É importante lembrar que o processo de corte, tratamento e contrução de instrumentos feitos com as madeiras nacionais alternativas devem receber um tratamento diferenciado, analisando questões físicas e mecânicas para que o resultado final seja satisfatório.
ANDIROBA, AMAPÁ DOCE E TACHI-PRETO FL
Essas madeiras são verdadeiras coringas, podendo ser utilizadas em várias partes de um violino, como o fundo, faixas laterais, braço e cavalete.
Elas substituem com excelência (desde que trabalhadas com respeito e atenção às suas características particulares) o ácero, sugar e rock maple, cujas densidades variam de 0,50 a 0,63 g/cm³.
IPÊ, CORAÇÃO DE NEGRO E JACARANDÁ
Esse forte trio de madeiras nacionais podem subsituir o apreciado ébano e o boxwood, na confecção de espelhos, estandartes, cravelhas, pestanas, e pinos.
Resistentes e de alto valor estéticos, são ótimas opções.
A proposta é apontar as madeiras brasileiras que podem ser substitutas de alta qualidade e desempenho às tradicionais espécies utilizadas nestes instrumentos: ébano, boxwood, ácero (maple e átiro) e abeto (também conhecido como spruce).
Para isso, elaboramos uma copilação de vários estudos nacionais e internacionais sobre diversas caraterísticas relevantes de madeiras de todo o globo, como ressonância, densidade, velocidade de propagação do som, elasticidade, grã, mecânica, resistência entre outras.
O resultado é que a biodiversidade brasileira - a mais rica do mundo - de fato guarda verdadeiras jóias sonoras, desde que trabalhadas corretamente.
CASTANHA DE ARARA, SORVA E MARUPÁ
A marupá já entrou no gosto popular, apesar de ser uma madeira estéticamente sem graça. As três madeiras que nomeiam essa retranca podem ser utilizadas no tampo de violinos, violas, violoncelos e contrabaixos sem receios. Assim como o abeto elas possuem grã direita e textura média.
A densidade das madeiras nacionais é bastante próxima à das tradicionais. Enquanto as variedades de abeto oscilam entre 0,40 e 0,43 g/cm³, as exemplares nacionais substitutas variam entre 0,38 e 0,39 g/cm³.
As brasileiras Faveira Tamboril e Morototó também são boas escolhas para o tampo.
É importante lembrar que o processo de corte, tratamento e contrução de instrumentos feitos com as madeiras nacionais alternativas devem receber um tratamento diferenciado, analisando questões físicas e mecânicas para que o resultado final seja satisfatório.
ANDIROBA, AMAPÁ DOCE E TACHI-PRETO FL
Essas madeiras são verdadeiras coringas, podendo ser utilizadas em várias partes de um violino, como o fundo, faixas laterais, braço e cavalete.
Elas substituem com excelência (desde que trabalhadas com respeito e atenção às suas características particulares) o ácero, sugar e rock maple, cujas densidades variam de 0,50 a 0,63 g/cm³.
IPÊ, CORAÇÃO DE NEGRO E JACARANDÁ
Esse forte trio de madeiras nacionais podem subsituir o apreciado ébano e o boxwood, na confecção de espelhos, estandartes, cravelhas, pestanas, e pinos.
Resistentes e de alto valor estéticos, são ótimas opções.